REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL – Conceitos e Exemplos

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Regência verbal e nominal - professora Suzana

REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL

 

1. Introdução

A regência verbal e nominal trata da relação de dependência entre um termo principal (verbo ou nome) e seus complementos. Ela estuda quais são as preposições exigidas e como se estabelecem essas ligações para garantir a correção e clareza na comunicação.

2. Regência Verbal

A regência verbal analisa como um verbo se relaciona com seus complementos, que podem ser objetos diretos (sem preposição) ou indiretos (com preposição).

 

 

2.1. Verbos Transitivos Diretos (VTD)

Os verbos transitivos diretos não exigem preposição antes do complemento, que é chamado de objeto direto. Geralmente, indicam ações que recaem diretamente sobre o objeto.

  • Exemplo: “O aluno leu um livro.” (“um livro” é o objeto direto, sem preposição.)
  • Outros exemplos: “Ele comprou um carro.” / “Nós fizemos um trabalho.”

 

2.2. Verbos Transitivos Indiretos (VTI)

Os verbos transitivos indiretos exigem uma preposição antes do complemento, chamado de objeto indireto. Essa preposição é obrigatória e faz parte da regência do verbo.

  • Exemplo: “Ela gosta de chocolate.” (O verbo “gostar” sempre exige a preposição “de”.)
  • Outros exemplos: “Ele precisa de ajuda.” / “Confio em você.”

 

2.3. Verbos Transitivos Diretos e Indiretos (VTDI)

Esses verbos exigem dois complementos: um objeto direto (sem preposição) e um objeto indireto (com preposição).

  • Exemplo: “O professor explicou a matéria aos alunos.”
    • “a matéria” é o objeto direto (sem preposição);
    • “aos alunos” é o objeto indireto (com preposição “a”).
  • Outros exemplos: “Entreguei o documento ao chefe.” / “Ensinei a lição às crianças.”

 

2.4. Verbos Intransitivos (VI)

Os verbos intransitivos não necessitam de complemento, pois têm sentido completo.

  • Exemplo: “O sol brilhou intensamente.” (O verbo “brilhar” não precisa de complemento.)
  • Outros exemplos: “Ela dormiu cedo.” / “Os pássaros voam alto.”

 

2.5. Casos Especiais de Regência Verbal

Alguns verbos apresentam variações na regência, alterando o significado:

  • Assistir:

“Eu assisti ao filme.” (No sentido de “ver”, exige preposição “a”.)

“Eu assisti o doente.” (No sentido de “prestar assistência”, não exige preposição.)

  • Preferir:

“Prefiro suco a refrigerante.” (Sempre exige a preposição “a”, nunca “do que”.)

  • Obedecer/Desobedecer:

“Os alunos obedecem às regras.” (O verbo exige preposição “a”.)

“Ele desobedeceu ao pai.” (Seguem a mesma regência.)

 

3. Regência Nominal

A regência nominal estuda a relação entre nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) e os termos que os completam, geralmente introduzidos por preposições.

 

3.1. Exemplos de Regência Nominal

 

  • Acesso a: “Ninguém tem acesso à sala restrita.”
  • Ansioso por: “Estou ansioso por novidades.”
  • Capaz de: “Ela é capaz de resolver o problema.”
  • Respeito por: “Tenho muito respeito por meus pais.”
  • Favorável a: “Sou favorável à decisão do grupo.”
  • Orgulho de: “Ele sente orgulho de sua trajetória.”

 

4. Conclusão

O estudo da regência verbal e nominal é essencial para o uso correto da língua portuguesa. Compreender como os verbos e os nomes se relacionam com os seus complementos auxilia na construção de frases bem estruturadas e coerentes. O conhecimento dessas regras evita erros comuns e aprimora a comunicação escrita e oral.

 

 

 

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