Simulado 17 SAEB – Língua Portuguesa (com Gabarito)

Simulado de Língua Portuguesa com 20 questões SAEB, baseado em textos atuais e interessantes. Inclui descritores variados (D7, D11 e D14) Ideal para alunos do Ensino Fundamental e Médio aprimorarem a interpretação e o raciocínio textual.

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simulado 17 de língua portuguesa - SAEB - professora suzana

SIMULADO SAEB – LÍNGUA PORTUGUESA

 

  • D7 – Identificar a tese de um texto
  • D11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes do texto
  • D14 – Distinguir fato de opinião

 

Leia o texto abaixo e responda às questões.

 

O crescimento dos pequenos empreendimentos no Brasil pós-pandemia

 

Desde o início da crise provocada pela pandemia da Covid-19, muitos brasileiros se viram obrigados a buscar alternativas para manter sua renda. Uma parcela significativa encontrou nos pequenos empreendimentos autônomos — como serviços, comércio ambulante, arte e cultura — uma saída prática e rápida. Dados recentes apontam que o número de MEIs (microempreendedores individuais) registrou crescimento anual acima de 10% em diversas regiões do país.

Esse fenômeno está ligado não apenas à necessidade, mas à transformação dos hábitos de consumo: o avanço das plataformas digitais permitiu a muitos empreendedores levarem seus produtos e serviços a públicos maiores, com custos menores. Ao mesmo tempo, o contexto de crise acentuou a importância da economia local e comunitária, o que fortaleceu redes de produção e distribuição mais próximas dos bairros.

No entanto, não se trata apenas de abrir negócios: há desafios reais. A informalidade ainda é alta, e muitos empreendedores trabalham sem plano de negócios, sem acesso a crédito formal ou orientação jurídica adequada. Isso limita o crescimento sustentável dessas iniciativas. Além disso, a concorrência em economia digital exige constante inovação, e nem todos os microempreendedores têm preparo para isso.

As políticas públicas entram em cena. Programas de apoio à formalização, microcrédito e capacitação empreendedora estão sendo ampliados em algumas cidades. Essas iniciativas visam reduzir a burocracia, conectar empreendedores a plataformas de vendas on-line e oferecer mentorias. Os especialistas destacam que, para que o crescimento seja efetivo, será preciso integrar essas medidas com acesso à educação financeira e ao desenvolvimento de habilidades tecnológicas.

Esse cenário abre um campo de oportunidades, mas exige visão estratégica. Para muitos, o futuro não é mais ter “um emprego fixo”, e sim desenvolver projetos que ampliem sua autonomia. A transformação, ainda em curso, indica que o empreendedorismo local pode se tornar um motor de desenvolvimento para regiões tradicionalmente periféricas — se forem superados os entraves de acesso e informação.

Fonte: Agência Brasil

1. D7 – Qual é a tese principal do texto?

a) O número de MEIs no Brasil diminuiu após a pandemia.
b) A informalidade dos empreendimentos impede totalmente seu crescimento.
c) O empreendedorismo local, aliado a plataformas digitais e políticas públicas, representa uma saída estratégica para o desenvolvimento econômico pós-pandemia.
d) A burocracia será sempre o principal obstáculo para o empreendedorismo no Brasil.

2. D14 –Analise a afirmação: “Para muitos, o futuro não é mais ter ‘um emprego fixo’, e sim desenvolver projetos que ampliem sua autonomia.” Essa frase configura:

a) Um fato, pois está comprovado por dados oficiais.
b) Uma opinião, pois expressa uma visão sobre o futuro possível.
c) Uma previsão científica, baseada em modelagem estatística.
d) Uma tese geral aceita como verdade incontroversa.

3. D11 – No trecho: “Ao mesmo tempo, o contexto de crise acentuou a importância da economia local … Isso fortaleceu redes de produção e distribuição mais próximas dos bairros.” Qual a relação entre causa e consequência?

a) A crise gerou redes de produção próximas dos bairros como consequência.
b) As redes de produção próximas dos bairros causaram a crise.
c) A economia local perdeu importância, consequentemente as redes se enfraqueceram.
d) O fortalecimento das redes de produção provocou a crise econômica.

Leia o texto abaixo e responda às questões.

Desinformação e redes sociais: o desafio da democracia digital

O crescimento exponencial das redes sociais nas últimas décadas modificou profundamente a forma como indivíduos e grupos acessam e compartilham informação. Por um lado, houve uma democratização do acesso à comunicação; por outro, aumentou o volume de conteúdos que escapam dos filtros tradicionais do jornalismo e da verificação de fatos. Essa nova dinâmica coloca desafios à democracia: notícias falsas (fake news), manipulação de dados, perfilagens algorítmicas e bolhas de opinião comprometem a circulação saudável de ideias.

Especialistas em ciência de dados argumentam que, embora as plataformas digitais permitam mobilização e engajamento, também favorecem a rápida propagação de informações cuja veracidade não foi checada. Além disso, atores mal-intencionados exploram redes para influenciar eleições, promover teorias da conspiração e deslegitimar adversários, o que torna a esfera pública vulnerável.

A regulação desse ambiente digital é pauta crescente em diversos países. Alguns legisladores propõem mecanismos de transparência algorítmica, obrigação de rotulagem de conteúdos patrocinados e sanções para quem propaga deliberadamente desinformação. No entanto, críticos ressaltam que intervir nas plataformas pode ferir a liberdade de expressão ou gerar censura disfarçada.

No Brasil, pesquisas recentes apontam que uma parcela significativa da população confunde opinião com fato ao consumir conteúdos on-line. Isso dificulta o debate qualificado e a construção de consensos. Ao mesmo tempo, iniciativas de checagem, educação midiática e cooperação entre plataformas e organizações civis começam a surgir como alternativas promissoras.

O equilíbrio entre liberdade, responsabilidade e transparência é crucial para que a internet continue sendo espaço de informação democrática. O futuro da democracia digital depende tanto do comportamento individual quanto da estrutura das tecnologias que usamos.

Fonte: El País

4. D7 – Qual é a tese central do texto?

a) As redes sociais são sempre negativas para a democracia.
b) A desinformação em redes sociais representa um desafio sério para a democracia digital, exigindo equilíbrio entre liberdade, responsabilidade e transparência.
c) A regulação das redes sociais eliminará automaticamente todas as fake news.
d) A mobilização digital não tem qualquer efeito sobre eleições nem esfera pública.

5. D14 – Analise a frase: “Alguns legisladores propõem mecanismos de transparência algorítmica, obrigação de rotulagem de conteúdos patrocinados e sanções para quem propaga deliberadamente desinformação.” Essa frase representa:

a) Uma opinião pessoal.
b) Um fato, pois descreve propostas reais de legislação.
c) Uma previsão futurista sem base atual.
d) Um mito popular.

6. D11 – No trecho: “Isso dificulta o debate qualificado e a construção de consensos. Ao mesmo tempo, iniciativas de checagem, educação midiática e cooperação … começam a surgir como alternativas promissoras.” Qual é a relação causual entre as ideias?

a) A dificuldade no debate e na construção de consensos provoca o surgimento de iniciativas de checagem, educação midiática e cooperação.
b) O surgimento dessas iniciativas provocou o problema da desinformação.
c) O debate qualificado fortalece a desinformação nas redes sociais.
d) A desinformação causa o enfraquecimento das iniciativas de educação midiática.

Leia o texto abaixo e responda às questões.

Mudança climática e implementação de tecnologias sustentáveis no Cerrado

O bioma do Cerrado, muitas vezes lembrado apenas pela savana brasileira, exerce papel fundamental no equilíbrio climático e ecológico da América do Sul. Nos últimos anos, agricultores, pesquisadores e governos têm investido em tecnologias para agricultura de baixo impacto, uso eficiente da água, sistemas agroflorestais e monitoramento remoto para frear o avanço do desmatamento.

O conceito de “agricultura inteligente” vem ganhando força: sensores no solo, drones que mapeiam áreas de risco, irrigação automática baseada em dados meteorológicos, tudo isso para manter a produtividade ao mesmo tempo que se reduzem emissões e se protege a biodiversidade. O desafio principal é que muitas dessas tecnologias exigem investimento significativo, formação técnica e conectividade — fatores ainda limitados em áreas remotas do Cerrado.

Além disso, a exploração ilegal, queimadas e abertura de novas fronteiras agrícolas seguem pressionando o ecossistema. Dados apontam que uma área equivalente a dezenas de piscinas olímpicas é destruída por minuto no Cerrado, o que evidencia a gravidade da situação.

O governo federal, em parceria com instituições de pesquisa e empresas privadas, lançou programas de estímulo à adoção dessas tecnologias, oferecendo linhas de crédito, capacitação e suporte técnico. No entanto, especialistas alertam que sem políticas que garantam continuidade e participação das comunidades locais, os ganhos poderão ser superficiais.

A implementação bem-sucedida dessas práticas sustentáveis poderá transformar regiões do Cerrado em modelos de desenvolvimento verde, conciliando produção agrícola com conservação ambiental. A perspectiva de longo prazo aponta que essas tecnologias podem ajudar o Brasil a cumprir compromissos internacionais de redução de emissões e ainda gerar empregos de alta qualificação nas regiões de interior.

Fonte: Correio Braziliense

7. D7 – Qual é a tese principal do texto?
a) O Cerrado não tem importância para o clima ou para a biodiversidade.
b) A agricultura tradicional já resolve os problemas ambientais do Cerrado sem necessidade de mudanças. 
c) Apenas o uso de drones é suficiente para resolver o problema do desmatamento no Cerrado.
d) A adoção de tecnologias sustentáveis e políticas adequadas pode transformar o Cerrado em modelo de desenvolvimento verde, mas exige investimento e continuidade.

8. D11 – No trecho “Dados apontam que uma área equivalente a dezenas de piscinas olímpicas é destruída por minuto no Cerrado, o que evidencia a gravidade da situação.” A relação causa-efeito pode ser interpretada como:

a) A destruição em larga escala causa a evidência da gravidade da situação.
b) A evidência da gravidade da situação provoca a destruição.
c) O uso de tecnologias reduz automaticamente a destruição.
d) A formação técnica defende a continuidade da exploração ilegal.

9. D14 – A expressão “A perspectiva de longo prazo aponta que essas tecnologias podem ajudar o Brasil a cumprir compromissos internacionais de redução de emissões” representa:

a) Um fato certo e garantido.
b) Uma opinião ou previsão baseada em expectativa.
c) Um dado estatístico concreto.
d) Um mito ambiental.

Leia o texto abaixo e responda às questões.

Gamificação na educação: aprendizagem engajada no século XXI

A adoção de recursos de gamificação — ou seja, o uso de elementos de jogos em contextos de aprendizagem — cresce nas escolas e plataformas on-line. Esse tipo de recurso estimula a motivação, a autonomia e a colaboração entre estudantes, ao transformar tarefas escolares em desafios, missões ou “níveis” que podem ser vencidos com esforço e estratégia.

Professores que incorporam badges (distintivos), rankings, feedback em tempo real, histórias ou “narrativas” de aprendizagem relatam que os alunos demonstram maior engajamento e envolvimento. Além disso, as tecnologias possibilitam personalização: cada estudante pode avançar no seu ritmo, revisitar conteúdos e receber reforço imediato.

Por outro lado, há aspectos que merecem atenção: a gamificação não substitui o ensino tradicional, e se for mal planejada, pode virar “gimmick” (truque) que distrai em vez de ensinar. Também se exige infraestrutura tecnológica — dispositivos, internet, capacitação docente — que nem sempre está presente em todas as realidades escolares.

A pesquisa em ciências da educação destaca que, para que a gamificação funcione, é preciso alinhar objetivos claros, oferecer suporte adequado, promover reflexão metacognitiva e garantir que os jogos sejam educativos, não apenas lúdicos. Quando bem aplicada, a gamificação poderia ajudar a reduzir a evasão e aumentar o desempenho dos alunos — sobretudo em contextos de ensino híbrido ou remoto.

Em um cenário marcado por avanços tecnológicos, as escolas que experimentam abordagens ativas de aprendizagem, incluindo gamificação, mostram-se mais dinâmicas, conectadas e preparadas para mudanças. Ainda assim, a equidade digital se mostra desafio persistente: sem recursos iguais para todos, há risco de ampliar desigualdades já existentes.

Fonte: El País

10. D7 – Qual é a tese central do texto?

a) A gamificação substitui completamente o ensino tradicional.
b) A gamificação, quando bem‐planejada e apoiada por infraestrutura e formação, pode aumentar engajamento e aprendizagem, mas não é solução em si.
c) A gamificação é sempre um truque que distrai os alunos.
d) A infraestrutura tecnológica não importa para a aprendizagem.

11. D14 – A frase “Quando bem aplicada, a gamificação poderia ajudar a reduzir a evasão e aumentar o desempenho dos alunos” é:

a) Um fato comprovado em todos os casos.
b) Um dado quantitativo exato.
c) Uma opinião ou previsão sobre o que pode acontecer.
d) Uma tese acadêmica inquestionável.

12. D11 – No trecho: “Também se exige infraestrutura tecnológica … que nem sempre está presente em todas as realidades escolares.” Qual a relação?

a) A presença de infraestrutura tecnológica é causa que favorece a gamificação eficaz como consequência.
b) A gamificação eficaz causa automaticamente a infraestrutura tecnológica.
c) A ausência de capacitação docente é consequência de maior desempenho dos alunos.
d) A desigualdade digital causa a ausência de motivação nos alunos independentemente da gamificação.

Leia o texto abaixo e responda às questões.

Mobilidade urbana elétrica: e o futuro das cidades brasileiras?

 

Em várias capitais brasileiras, cresce o número de ônibus elétricos, bicicletas compartilhadas, scooters e veículos híbridos como parte de um plano de mobilidade urbana mais sustentável. A iniciativa faz parte de compromissos assumidos por cidades que buscam reduzir emissões de gases de efeito estufa, melhorar a qualidade do ar e tornar o transporte mais eficiente.

As vantagens são evidentes: menor poluição sonora, menos emissão de carbono, aumento da segurança viária e economia de combustível. Contudo, há barreiras: alto custo de implantação, necessidade de redes de recarga, incentivos fiscais e planejamento urbano integrado. Em áreas periféricas, essa transformação ainda engatinha.

A participação da comunidade é fundamental: segundo especialistas, para que a mobilidade elétrica seja efetiva, os usuários precisam sentir que as alternativas são acessíveis, confiáveis e integradas ao sistema de transporte público. Além disso, políticas de educação para mobilidade — conscientização sobre comportamentos sustentáveis — são essenciais.

O modelo de cidade “15 minutos” — onde os principais serviços estão a 15 minutos a pé ou de bicicleta — é cada vez mais discutido no Brasil. Isso exige que o transporte leve-rápido, micromobilidade e espaços urbanos seguros caminhem juntos. A meta aponta para cidades mais humanas, menos dependentes de automóveis particulares e mais conectadas.

A tendência indica que, se superados os desafios técnicos e sociais, a mobilidade urbana elétrica poderá transformar a experiência das pessoas nas cidades brasileiras, tornando-as mais inclusivas, sustentáveis e adaptadas ao século XXI.

Fonte: Agência Brasil

13. D7 – Qual a tese principal do texto?

a) A mobilidade elétrica já foi totalmente implantada em todas as cidades do Brasil.
b) A mobilidade elétrica não traz nenhuma vantagem real para as cidades. 
c) A mobilidade urbana elétrica pode transformar as cidades brasileiras para um modelo mais sustentável e inclusivo, desde que desafios sejam superados.
d) O modelo de cidade “15 minutos” é inviável e desnecessário.

14. D11 – No trecho “A participação da comunidade é fundamental: segundo especialistas, para que a mobilidade elétrica seja efetiva, os usuários precisam sentir que as alternativas são acessíveis, confiáveis e integradas ao sistema de transporte público.” A relação causa/consequência é:

a) A mobilidade elétrica será efetiva somente se os usuários perceberem acessibilidade, confiabilidade e integração — ou seja, essas condições causam a efetividade.
b) A efetividade da mobilidade elétrica causa automaticamente acessibilidade e confiabilidade nos usuários.
c) A comunidade não influencia em nada a mobilidade elétrica.
d) O modelo “15 minutos” é consequência da falta de transporte público.

15. D14 – A frase “O modelo de cidade ‘15 minutos’ … é cada vez mais discutido no Brasil” representa:
a) Uma opinião: que ele é bom ou mau.
b) Um fato: é discutido no Brasil.
c) Uma previsão: que ele será adotado em todas as cidades.
d) Um mito urbano.

Leia o texto abaixo e responda às questões.

Saúde mental entre adolescentes brasileiros em tempos de redes sociais

 

O uso frequente de redes sociais entre adolescentes vem gerando debates intensos sobre saúde mental, autoimagem, ansiedade e solidão. Pesquisas recentes indicam que jovens que passam horas por dia em plataformas on-line têm maior probabilidade de experienciar sintomas de depressão, baixa autoestima ou sensação de pertencimento frágil.

Mesmo quando usadas para conectar-se com amigos ou grupos, as redes sociais podem reforçar comparações excessivas, exposição contínua e expectativa de aprovação social. O mecanismo de “curtidas”, “seguidores” e “stories” cria uma economia simbólica de visibilidade que impacta o comportamento emocional.

Por outro lado, há iniciativas de escolas, ONGs e plataformas que promovem uso consciente, pausas digitais, programas de alfabetização midiática e espaços de diálogo sobre os riscos da hiper-conectividade. Essas estratégias apontam para uma abordagem preventiva.

Especialistas afirmam que nem toda conexão é negativa — ambientes on-line bem moderados, com suporte e educação adequada, podem oferecer suporte social, acesso à informação e pertencimento positivo. A chave está no equilíbrio, na consciência e no papel das redes como ferramenta, não como substituto da vida.

Tornar visível esse debate e oferecer suporte adequado ajuda a reduzir os efeitos negativos e a promover resiliência entre os adolescentes. Em um mundo digitalizado, a saúde mental depende tanto da qualidade da interação on-line quanto da presença de laços no mundo “offline”.

Fonte: “Bisbilhotar as redes sociais: quando comportamento é perigoso e como parar”, El País, 26 out 2025. El País Brasil. (adaptado para fins educacionais)

16. D7 – Qual a tese do texto?

a) As redes sociais são completamente responsáveis por todos os casos de depressão entre adolescentes.
b) A única solução para a ansiedade dos jovens é eliminar redes sociais.
c) A saúde mental dos adolescentes não tem relação com o mundo digital.
d)  O uso das redes sociais entre adolescentes exige equilíbrio, consciência e suporte para que não prejudique a saúde mental, embora possa oferecer benefícios.

17. D14 – A frase “Pesquisas recentes indicam que jovens que passam horas por dia em plataformas on-line têm maior probabilidade de experienciar sintomas de depressão” representa:

a) Uma opinião pessoal.
b) Um fato apoiado pela pesquisa, ou seja, indicação de relação estatística.
c) Uma previsão sem base alguma.
d) Um mito sem evidência.

18. D11 – No trecho “Mesmo quando usadas para conectar-se com amigos ou grupos, as redes sociais podem reforçar comparações excessivas … que impacta o comportamento emocional.” Qual é a relação?

a) A comparação excessiva impede que as redes sejam usadas.
b) O comportamento emocional causa as comparações excessivas.
c) A presença de amigos on-line elimina todas as comparações.
d) O uso de redes reforça comparações, consequência que impacta comportamento emocional.

Leia o texto abaixo e responda às questões.

Cidades inteligentes e o futuro da energia solar no Brasil

 

Em meio ao crescimento das áreas urbanas, a adoção de painéis solares, sistemas de armazenamento de energia e redes inteligentes vem se intensificando nas grandes e médias cidades brasileiras. Esse fenômeno se insere na proposta de cidades inteligentes, que combinam mobilidade, energia, digitalização e participação cidadã.

A energia solar residencial e comunitária ajuda não apenas a reduzir custos para os moradores, mas também a aliviar a demanda da rede elétrica e a reduzir emissão de gases. Em projetos pilotos, bairros inteiros agora contam com micro-geração e armazenagem que funcionam como “ilhas” em momentos de apagão ou sobrecarga.

Contudo, a transição ainda enfrenta barreiras: financiamento, regulamentação, conhecimento técnico e incentivos fiscais são pontos críticos. Em áreas com menor renda ou infraestrutura precária, a adoção pode demorar mais, gerando desigualdade de acesso às tecnologias.

A parceria entre setor público, privado e comunidade local aparece como vetor essencial. Em muitas cidades do futuro, espera-se que o cidadão seja também produtor de energia — e não apenas consumidor. Isso pode criar novos modelos de negócio, economia local e emprego qualificado.

O Brasil, com sua incidência solar elevada, tem condições de se tornar protagonista nessa transição energética — se combinar políticas eficazes, financiamento e capacitação. A chamada “democratização da energia” passa pela equidade no acesso dessas tecnologias.

Fonte: El País Brasil (adaptado para fins educacionais)

19. D7 – Qual a tese principal do texto?

a) A energia solar não tem futuro no Brasil.
b) A adoção de energia solar e redes inteligentes nas cidades brasileiras pode promover cidades mais sustentáveis e participativas, desde que superados os entraves.
c) Apenas áreas ricas devem ter acesso à energia solar.
d) O cidadão nunca será produtor de energia.

20. D11 – No trecho “Em muitas cidades do futuro, espera-se que o cidadão seja também produtor de energia … Isso pode criar novos modelos de negócio, economia local e emprego qualificado.” Qual a relação?

a) O fato de o cidadão produzir energia pode causar (é causa de) novos modelos de negócio, economia local e empregos qualificados.
b) Os novos modelos de negócio são causa de o cidadão produzir energia.
c) A economia local gera emprego qualificado que leva ao cidadão produzir energia.
d) O emprego qualificado impede o cidadão de produzir energia.

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Gabarito:

Texto 1 – O crescimento dos pequenos empreendimentos no Brasil pós-pandemia

1. c) – Tese: o empreendedorismo local e digital é uma saída estratégica pós-pandemia.

2. b) – É opinião, pois expressa visão de futuro.

3. a) – A crise causou o fortalecimento das redes locais (relação causa/consequência).

Texto 2 – Desinformação e redes sociais: o desafio da democracia digital
4. b) – Tese: a desinformação nas redes é desafio à democracia e requer equilíbrio.
5. b) – É fato, pois descreve propostas reais de legisladores.
6. a) – A dificuldade no debate causa o surgimento de iniciativas de checagem.

Texto 3 – Mudança climática e tecnologias sustentáveis no Cerrado
7. d) – Tese: tecnologias sustentáveis podem transformar o Cerrado, se houver continuidade.
8. a) – A destruição em larga escala evidencia a gravidade da situação (causa/efeito).
9. b) – É opinião/previsão, pois fala de possibilidade futura.

Texto 4 – Gamificação na educação: aprendizagem engajada no século XXI
10. b) – Tese: a gamificação pode melhorar o ensino se bem planejada e apoiada.
11. c) – É opinião ou previsão, pois usa “poderia ajudar”.
12. a) – A presença de infraestrutura é causa de uma gamificação eficaz.

Texto 5 – Mobilidade urbana elétrica: e o futuro das cidades brasileiras?
13. c) – Tese: a mobilidade elétrica pode transformar cidades, se superar desafios.
14. a) – A acessibilidade e integração causam efetividade da mobilidade elétrica.
15. b) – É fato, pois o modelo está realmente sendo discutido no Brasil.

Texto 6 – Saúde mental entre adolescentes e redes sociais
16. d) – Tese: é preciso equilíbrio e consciência no uso das redes para não afetar a saúde mental.
17. b) – É fato, sustentado por pesquisas.
18. d) – O uso das redes causa comparações, que afetam emoções.

Texto 7 – Cidades inteligentes e energia solar no Brasil
19. b) – Tese: energia solar e redes inteligentes tornam cidades sustentáveis se houver apoio.
20. a) – O cidadão produtor de energia causa novos modelos econômicos e empregos.

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